venho ao lugar certo....
Introdução .......................................................................... 1
Linguagem Coloquial e Culta ............................................. 2 e 3
Breve história da Lingüística .............................................. 3
Características do diálogo escrito ...................................... 4
Conclusão ............................................................................ 5
Bibliografia .......................................................................... 6
Introdução:
- Este trabalho trata-se da linguagem coloquial e culta.
A linguagem coloquial é utilizada informalmente, ou seja, no dia-a-dia, já a linguagem culta é mais utilizada em ocasiões formais, obedecendo as regras gramaticais.
Linguagem Coloquial e Culta
O que determina os níveis de fala?
Os dois grandes níveis de fala, o coloquial e o culto, são determinados pela cultura e formação escolar dos falantes, pelo grupo social a que eles pertencem e pela situação concreta em que a língua é utilizada. Um falante adota modos diferentes de falar dependendo das circunstâncias em que se encontra: conversando com amigos, expondo um tema histórico na sala de aula ou dialogando com colegas de trabalho.
1. Língua e fala
A língua, segundo o lingüista Ferdinand de Saussure, 'é a parte social da linguagem', isto é, ela pertence a uma comunidade, a um grupo social – a língua portuguesa, a língua chinesa. A fala é individual, diz respeito ao uso que cada falante faz da língua. Nem a língua nem a fala são imutáveis. Uma língua evolui, transformando-se foneticamente, adquirindo novas palavras, rejeitando outras. A fala do indivíduo modifica-se de acordo com sua história pessoal, suas intenções e sua maior ou menor aquisição de conhecimentos.
2. Nível culto
O nível culto é utilizado em ocasiões formais. É uma linguagem mais obediente às regras gramaticais da norma culta. O nível culto segue a língua padrão, também chamada norma culta ou norma padrão.
3. Nível coloquial
O nível coloquial ou popular é utilizado na conversação diária, em situações informais, descontraídas.
É o nível acessível a qualquer falante e se caracteriza por:
Expressividade afetiva, conseguida pelo emprego de diminutivos, aumentativos, interjeições e expressões populares:
É só uma mentirinha, vai!
Você me deu um trabalhão, nem te conto!
Tendência a transgredir a norma culta:
Você viu ele por aí?
Você me empresta teu carro?
Repetição de palavras e uso de expressões de apoio:
Né? Você está me entendendo? Falou!
4. Gíria
É uma variante da língua, falada por um grupo social ou etário. É a fala mais variável de todas, pois as expressões entram e saem 'da moda' com muita freqüência, sendo substituídas por outras. Algumas se incorporam ao léxico, dando origem a palavras derivadas. É o caso de dedo-duro que deu origem a dedurar.
5. Variedades geográficas ou diatópicas
São as variantes de uma mesma língua que identificam o falante com sua origem tradicional. Podemos distinguir entre elas:
Dialetos: variantes da língua comum utilizadas num espaço geográfico delimitado. O dialeto é o resultado da transformação regional de uma língua nacional (o idioma). O açoriano e o madeirense, por exemplo, são dialetos do português. Algumas línguas têm uma origem histórica comum, mas por razões políticas ou econômicas uma delas ganhou status de língua, enquanto outras permaneceram como dialetos. As línguas românicas eram dialetos do latim.
Falares: modalidades regionais de uma língua cujas variações não são suficientes para caracterizar um dialeto. Às vezes, são apenas algumas palavras ou expressões ou mesmo certos tipos de construção de frases. A esse uso regional da língua também dá-se o nome de regionalismo.
O registro da fala popular na literatura tem sido largamente empregado como forma de atribuir expressividade e veracidade ao texto. Na década de 30, por exemplo, quando os escritores propunham uma literatura engajada e realista, o aproveitamento do nível coloquial, pela transcrição dos falares regionais, foi elemento fundamental para o sucesso do romance brasileiro:
'Apeou na frente da venda do Nicolau, amarrou o alazão no tronco dum cinamomo, entrou arrastando as esporas, batendo na coxa direita com o rebenque, e foi logo gritando, assim com ar de velho conhecido:
– Buenas e me espalho! Nos pequenos dou de prancha e nos grandes dou de talho! [...]
O capitão tomou seu terceiro copo de cachaça. Juvenal, que o observava com olhos parados e inexpressivos, puxou dum pedaço de fumo em rama e duma pequena faca e ficou a fazer um cigarro.
– Pois le garanto que estou gostando deste lugar – disse Rodrigo. – Quando entrei
(O Tempo e o Vento, de Érico Veríssimo)
Breve história da Lingüística
O estudo dos fatos da língua, iniciado pelos gregos e seguido principalmente pelos franceses, era chamado genericamente de Gramática e buscava principalmente formular regras. A seguir veio a Filologia, que, comparando textos de diferentes épocas e decifrando línguas arcaicas, passou a se ocupar também da história literária e dos costumes de cada região. Assim foram se definindo a Gramática Histórica, chamada por alguns de Lingüística Histórica, e a Gramática Comparativa ou Comparada, também chamada de Lingüística Comparada. Esses ramos de estudo, no entanto, seguiam caminhos particulares, não se integrando para explicar os fenômenos lingüísticos.
Isso só foi possível mais tarde, por volta de 1870, quando os aspectos históricos, temporais e espaciais começaram a ser considerados como meios para compreendermos os fatos da língua. Surgiu assim, a Lingüística Geral, que viu na língua "não um organismo que se desenvolve por si, mas um produto do espírito coletivo dos grupos lingüísticos", no dizer de Ferdinand de Saussure (1857-1913), considerado o fundador da Lingüística Moderna.
Características do diálogo escrito
No diálogo escrito, as pausas e os gestos característicos da conversação oral são substituídos pelos sinais de pontuação e pela intervenção do narrador que usa os chamados verbos "de dizer", como tem aparecido ultimamente, e expressões do tipo: interpelou, resmungou, respondeu distraidamente. O travessão substitui os nomes dos personagens.
Margarida entrou em casa e viu sua mãe, que estava sentada em uma poltrona, folheando uma revista. Sem dizer nada, dirigiu-se à cozinha. A mãe a interpelou:
– Com quem você esteve?
– Com a Rosa e o Edu.
– Edu?
– É o irmão da Rosa – respondeu distraidamente.
– Você nunca me falou desse Edu.
– Eu o conheci há pouco tempo.
– E o que faz o Edu?
– Ora, mamãe, que curiosidade!
Conclusão:
Esta pesquisa sobre linguagem nos faz compreender pouco mais os tipos de falas e também nos ajuda a enriquecer nosso vocabulário.
Bibliografia
www.klickeducacao.com.br
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